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Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem do Distrito de Galópolis

Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem do Distrito de Galópolis

O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Fiação e Tecelagem do Distrito de Galópolis, mais conhecido como SindiGal, foi criado originariamente em 26 de março de 1934, com organização formal a partir de assembleia em 1939 e registro oficial junto ao Ministério do Trabalho em 1942.

Desde então, está ligado às demandas trabalhistas da comunidade de Galópolis, atuando em prol da classe têxtil local.

Praça Duque de Caxias

Praça Duque de Caxias

A Praça Duque de Caxias, localizada no coração do bairro Galópolis, em Caxias do Sul, é um dos principais símbolos da vida comunitária e do patrimônio histórico local. Originalmente chamada Parque Ismael Chaves Barcelos, foi doada pelo Lanifício São Pedro à prefeitura e oficializada como espaço público em 1953. Com estrutura voltada ao lazer e à convivência, a praça contava com brinquedos, quadras de esporte, campo de futebol e um chafariz, tornando-se ponto de encontro para diferentes gerações da comunidade.

Situada no centro da antiga Vila Operária, a praça é cercada por casas geminadas de tijolos aparentes, típicas da arquitetura operária do início do século XX, além da Igreja Nossa Senhora do Rosário de Pompéia. Este conjunto urbano integra o Museu de Território: O Caminho da História, lançado em 2019, que valoriza o patrimônio cultural da região.

Além do valor histórico, a praça continua viva como espaço de celebrações e turismo. Recebe eventos como o aniversário de Galópolis e ações culturais promovidas pela Associação Turística Galópolis Tecendo Histórias, incluindo passeios guiados e programação natalina. A Praça Duque de Caxias é, assim, um elo entre o passado operário e o presente cultural do bairro, mantendo viva a memória e o espírito coletivo da comunidade.

Cinema

Cinema

As sessões começaram em 1929 dentro do Círculo Operário, na Rua Antônio Chaves, em um espaço cedido pelo Lanifício São Pedro .

Logo foi inaugurado o Cine Operário, em um prédio de madeira na Rua Ismael Chaves, fundado por Victório Diligenti, posteriormente reconstruído em alvenaria, com galerias e cerca de 200 poltronas de madeira .

O cinema funcionava como espaço de projeção, teatro, bailes e eventos religiosos e comunitários

Círculo Operário

Círculo Operário

O Círculo Operário Ismael Chaves Barcellos foi um pilar social em Galópolis, centralizando comércio, assistência, cultura, educação e lazer para os trabalhadores do lanifício. Sua trajetória reflete a evolução da comunidade local: de instituição privada a um símbolo histórico em transição para uso coletivo e cultural. A restauração e tombamento em andamento indicam uma valorização renovada desse patrimônio. 

Cooperativa de Consumo

Cooperativa de Consumo

A Cooperativa de Consumo São Pedro foi muito mais do que um simples comércio: era um centro de apoio e integração para os operários do Lanifício São Pedro. Através de distribuição de mantimentos, serviços médicos, creche e café, constituía uma rede de proteção social estruturada. Atualmente, seu legado perdura no Mercado Nostra Vita, que segue servindo à comunidade com o mesmo espírito de proximidade e cuidado. 

Armazém Basso

Armazém Basso

Construído há cerca de 100 anos por Luiz Basso e administrado por sua esposa Égide Cesar Vial Basso. Era um armazém de secos e molhados, vendendo itens como sapatos, fumo, tecidos em metro, perfumaria, louças e alimentos (arroz, açúcar, farinha, massas) acondicionados em grandes tulhas e embalados em pacotes de papel.

Além do comércio, contava com o “Cantinho da Amizade”: um espaço onde vizinhas se reuniam para café, biscoitos e encontros sociais — e onde Dona Égide organizava arrecadação de doações para festas religiosas comunitárias.

Em frente ao armazém há um capitel dedicado a São Roque, com origem em uma história ocorrida durante a Primeira Guerra Mundial: um projétil desviado por uma medalha do santo que protegou Renato Galló, e que motivou o envio de uma estátua da Itália em agradecimento. A imagem, de cerca de 65 cm e 20 kg, foi instalada numa capelinha no jardim da casa pela família 

 O armazém encerrou suas atividades em 2007, porém deixou um legado social significativo: servia não apenas como ponto de comércio, mas como um espaço de integração comunitária, solidariedade e apoio cultural e religioso.